por Secom
A leitura tem o poder de levar os leitores a qualquer parte do mundo,
seja ele real ou imaginário. E, durante dois dias, a 6ª Festa Literária
de Congonhas despertou a fantasia, a criatividade e o desejo de
explorar diferentes universos em centenas de crianças e jovens que
passaram pelas Praça JK e Biblioteca Pública Municipal Djalma Andrade.
Nesta sexta-feira, 11, a garotada se divertiu à beça com um tipo de arte
que anda lado a lado com e literatura: a música.
A Praça JK ficou lotada para receber o show “MPBaixinhos para todas
as idades”. O grupo trouxe o melhor da música infanto-juvenil, com
releitura de cantigas de roda e músicas de artistas consagrados, como
Balão Mágico, Trem da Alegria e Chico Buarque. A música tomou conta
também da “Disputa Nervosa” de passinhos de funk, promovido pelo Centro
Cultural Lá da Favelinha.
Aluna
da Escola Municipal Rosália Andrade da Glória, Ana Carolina, 10, adorou
a apresentação do MPBaixinhos. “Eu achei muito legal o que eles
fizeram. Eles deram um chapeuzinho de jornal e um instrumento, e acho
que vou até fazer na minha casa. Eles são muito legais e sabem fazer
malabarismo igual no circo mesmo. Eu achei ótima a apresentação”,
destacou.
Durante o dia, foram promovidas diversas atividades no espaço, entre
elas contação de histórias com Janaína, oficina de grafite, a
interferência “Cheiros, gostos e sabores literários” e um sarau com
alunos do curso de Letras do Instituto Federal de Minas Gerais (IFMG)
campus Congonhas.
Na
Biblioteca, o escritor Leo Cunha conversou com as crianças sobre a vida
de escritor e leu algumas de suas histórias, entre elas “Lápis
Encantado” e “Vira-lata”. Ele, que já participou de festas literárias
por todo o Brasil e até no exterior, acredita que esse tipo de evento é
importante para estimular a leitura e o contato com os livros, mas
também aproximar o escritor do leitor.
“Acho que isso é fundamental, tanto para o escritor ver a reação das
pessoas às suas obras, mas também para a criança ver que o escritor é
uma pessoa acessível, que tem uma trajetória ligada às histórias,
fantasia, imaginação, humor, emoção. E para a cidade, como um todo, é
uma valorização. Congonhas é Patrimônio Cultural da Humanidade, então
todas as áreas da cultura deveriam estar sendo estimuladas”, disse.
FLIC 2019
Realizada de 9 a 11, a FLIC 2019 teve, como tema, “Leitura, Escrita e
Arte na Literatura”. Promovido pela Secretaria Municipal de Educação e
patrocínio da Adesita e da CSN, o evento contou com uma programação
gratuita de exposições, apresentações musicais, contação de histórias,
oficinas e rodas de conversa com escritores renomados.
Instrumento de incentivo à leitura e acesso ao livro, a FLIC tem
abrangência nacional já tendo realizado debates com autores premiados de
todo o Brasil, tanto para o público infantil quanto para o público
adulto. Um dos objetivos da festa é dar voz aos escritores e produtores
de cultura local, possibilitando um diálogo com os demais participantes.
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