Biografia
Érica Araújo e
Castro, é belorizontina tendo se mudado para Conselheiro Lafaiete depois de seu
casamento, já residindo na cidade há 15 anos, atuando como professora e fazendo
parte do cenário Heavy Metal com sua banda Achilles.
Desde cedo,
Érica viu-se envolvida com leituras e livros, sendo amante da Literatura – de
todos os tipos dela. Começou a exercitar a escrita ainda na escola. Sempre
desejou ser professora e, por isso, quando chegou a hora, cursou Letras
juntando o amor pelos livros ao conhecimento de sua estrutura e forma,
adquirido na academia.
A primeira cena
que escreveu falava de uma prostitua sendo assassinada em uma banheira – algo
que assustou seu pai, à época, que, mesmo assim, incentivou-a a continuar escrevendo.
Seus primeiros contos envolveram histórias de terror e mistério, já que admira
profundamente autores como Edgar Allan Poe, H. P. Lovecraft, Stephen King. Alguns
destes contos foram publicados em jornais e reproduzidos em blogs na internet.
Seu envolvimento
com histórias libertinas vem da adolescência quando entrou em contato com os
escritos de Marquês de Sade e Pauline Reáge (pseudônimo de Anne Desclos) –
notadamente, Justine e A História de O. Com essas obras também se
iniciou seu envolvimento com histórias sobre a subcultura BDSM (Bondage e
Disciplina; Dominação e Submissão; Sadismo e Masoquismo), assim como seu
interesse mais específico pela área do FemDom (Dominação de mulheres sobre
homens).
Todo esse
conjunto fez com que uma persona tomasse forma – a Rainha Sarah – cujas
histórias são narradas no livro “Rainha
Sarah – Um”, lançado pela autora, que retrata como Senhora obteve seus dois
submissos, Um e Dois. Nesse primeiro momento, destaca-se a história de Um, por
isso o subtítulo. Todo o enredo ficcional é salpicado com músicas de heavy
metal e blues, remetendo ao envolvimento da autora com a música através da
banda da qual é vocalista.
Assim como Anne
Desclos, Érica sentiu-se desafiada pela pouca presença feminina nos escritos
libertinos e a escolha do FemDom veio exatamente para mostrar o contraponto à
Dominação masculina, que muitos, de maneira errônea, acreditam ser a única
forma existente de BDSM.
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