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segunda-feira, 11 de agosto de 2014

Jorge Amado: Crenças, traduções, prêmios, títulos e homenagens



- Crenças 
Mesmo dizendo-se materialista, Amado era um praticante da Umbanda e do Candomblé – religião esta última na qual exercia o posto de honra de Obá de Xangô no Ilê Opó Afonjá, do qual muito se orgulhava. Amigos que Amado prezava no Candomblé eram as mães-de-santo Mãe AninhaMãe SenhoraMãe Menininha do GantoisMãe Stella de OxóssiOlga de AlaketuMãe Mirinha do PortãoMãe Cleusa MilletMãe Carmem e o pai-de-santo Luís da Muriçoca.

Como Érico VeríssimoRachel de Queiroz e Graciliano Ramos, Amado representava o modernismo regionalista (segunda geração do modernismo).

- Traduções 
A obra de Jorge já foi editada em 55 países, e vertida para 49 idiomas e dialetosalbanêsalemãoárabearmênioazeri,búlgarocatalãochinêscoreanocroatadinamarquêseslovacoeslovenoespanholesperantoestonianofinlandês,francêsgalegogeorgianogregoguaranihebraicoholandêshúngaroiídicheinglêsislandêsitalianojaponêsletão,lituanomacedôniomoldáviomongolnorueguêspersapolonêsromenorusso (também três em braille), sérviosueco,tailandêstchecoturcoturcomanoucraniano e vietnamita.

- Prêmios, títulos e homenagens 
Em 1951 recebeu o Prêmio Stalin da Paz, depois renomeado para Prêmio Lênin da Paz. Recebeu também títulos de Comendador e de Grande Oficial, nas ordens da ArgentinaChileEspanhaFrança,Portugal e Venezuela, além de ter sido feito Doutor Honoris Causa por dez universidades no Brasil, ItáliaIsrael, França e Portugal. O título de Doutor pela francesa Sorbonne foi o último que recebeu em pessoa durante sua derradeira viagem a Paris em 1998, quando já estava doente.
No Brasil, foi agraciado com o Prêmio Nacional de Romance do Instituto Nacional do Livro (1959); Prêmio Graça Aranha (1959); Prêmio Paula Brito (1959); Prêmio Jabuti (1959 e 1995); Prêmio Luísa Cláudio de Sousa, do Pen Club do Brasil (1959); Prêmio Carmen Dolores Barbosa (1959); Troféu Intelectual do Ano (1970); Prêmio Fernando Chinaglia, Rio de Janeiro (1982); Prêmio Nestlé de LiteraturaSão Paulo (1982); Prêmio Brasília de Literatura — Conjunto de obras (1982); Prêmio Moinho Santista de Literatura (1984); Prêmio BNB de Literatura (1985).
Em 2012, o Correio do Brasil lançou o Selo Jorge Amado 100 anos, em homenagem ao centenário de nascimento do escritor.


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