- Crenças
Mesmo dizendo-se materialista, Amado era um praticante da Umbanda e do Candomblé – religião esta última na qual exercia o posto de honra de Obá de Xangô no Ilê Opó Afonjá, do qual muito se orgulhava. Amigos que Amado prezava no Candomblé eram as mães-de-santo Mãe Aninha, Mãe Senhora, Mãe Menininha do Gantois, Mãe Stella de Oxóssi, Olga de Alaketu, Mãe Mirinha do Portão, Mãe Cleusa Millet, Mãe Carmem e o pai-de-santo Luís da Muriçoca.
Como Érico Veríssimo, Rachel de Queiroz e Graciliano Ramos, Amado representava o modernismo regionalista (segunda geração do modernismo).
- Traduções
A obra de Jorge já
foi editada em 55 países, e vertida para 49 idiomas e dialetos: albanês, alemão, árabe, armênio, azeri,búlgaro, catalão, chinês, coreano, croata, dinamarquês, eslovaco, esloveno, espanhol, esperanto, estoniano, finlandês,francês, galego, georgiano, grego, guarani, hebraico, holandês, húngaro, iídiche, inglês, islandês, italiano, japonês, letão,lituano, macedônio, moldávio, mongol, norueguês, persa, polonês, romeno, russo (também três em braille), sérvio, sueco,tailandês, tcheco, turco, turcomano, ucraniano e vietnamita.
- Prêmios, títulos e homenagens
Em 1951 recebeu o
Prêmio Stalin da Paz, depois renomeado para Prêmio Lênin da Paz.
Recebeu também títulos de Comendador e de Grande Oficial, nas ordens da Argentina, Chile, Espanha, França,Portugal e Venezuela, além de ter sido feito Doutor Honoris Causa por
dez universidades no Brasil, Itália, Israel, França e Portugal. O título de
Doutor pela francesa Sorbonne foi o último que recebeu em
pessoa durante sua derradeira viagem a Paris em
1998, quando já estava doente.
No Brasil, foi
agraciado com o Prêmio Nacional de Romance do Instituto Nacional do Livro (1959);
Prêmio Graça Aranha (1959); Prêmio Paula Brito (1959); Prêmio Jabuti (1959 e 1995); Prêmio Luísa Cláudio de
Sousa, do Pen Club do Brasil (1959); Prêmio Carmen Dolores Barbosa
(1959); Troféu Intelectual do Ano (1970); Prêmio Fernando Chinaglia, Rio de
Janeiro (1982); Prêmio Nestlé de Literatura, São Paulo (1982); Prêmio Brasília de Literatura —
Conjunto de obras (1982); Prêmio Moinho Santista de Literatura (1984); Prêmio
BNB de Literatura (1985).
Em 2012, o Correio do
Brasil lançou o Selo Jorge Amado 100 anos,
em homenagem ao centenário de nascimento do escritor.
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